fevereiro 12, 2009

Eutanásia: uma solução para a crise

O meu pai, já com idade avançada, cultiva dois terrenos, anda de bicicleta muitos km e ainda atura os netos. Afirma sempre que está dar um grande prejuízo à segurança social devido ao largo tempo beneficiando da reforma mínima.

Quando a crise aperta e os neurónios deixam de funcionar, o disparate desperta. Agora temos mais uma cortina de fumo à calamitosa gestão da crise: a Eutanásia. De vez em quando intercalam o festival erótico de Gondomar para animar as hostes.

Depois de muita "malhação" (tipo ASS) no assunto, de ouvir o meu pai, e de não ter mais nada que fazer neste momento, cheguei à conclusão: a Eutanásia é uma porta para salvar as finanças públicas e em especial as da saúde.

Cada Eutanasiado:
- Não precisa de cama de hospital;
- Não precisa de cuidados paleativos que podem ser caros;
- Evita perda de dias de trabalho dos familiares;
- Poupam-se eventualmente alguns meses de reformas.

Naturalmente a Eutanásia terá que vir embrulhada em papel avermelhado: liberdade, direitos, muito progressismo e quase nenhuma humanidade.

Mas não há dúvida: é um tema que dá muito mais que pensar que o aborto.

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