agosto 05, 2009

Mídias de falsidade

Um polícia encontra duas pessoas a tentar estroncar a porta de uma habitação. Naturalmente pede explicações e a identificação. Os indivíduos recusam identificar-se e ameaçam com o tradicional e arrogante “você não sabe quem eu sou”, “você não sabe com quem se mete” e outro paleio fiado desobedecendo à autoridade. O destino óbvio é a esquadra.

Tudo bem? Não! Os estroncadores eram negros e amigos de Obama que não hesitou em chamar estúpidos aos polícias. Os mídia rotularam a acção da polícia de racista. Obama promoveu uma reunião com a polícia e o “ofendido”, sendo ainda glorificado pelos mesmos mídia. A TVI notícia e rotula o caso de “possível racismo”.

Um autarca é condenado a sete anos de prisão por um tribunal e mesmo assim concorre a novo mandato. Na opinião do condenado a vitória da sua candidatura valerá uma absolvição. Faz uma conferência de imprensa de desagravo e aparecem lá vários jornalistas. A TV como prémio resolve passar pedaços desta conferência de imprensa. Vai mal este jornalismo que põe no altar quem acaba de ser condenado (a sentença não transitou em julgado ainda mas não é abonatória) para conseguir audiências ou promover personalidades.

Vivemos tempos de mistificação, inversão de factos e doutrinação facciosa como a que abaixo se lembra (é antiga mas cada vez se adapta melhor ao que vemos). É grave: leva à decadência moral e perda de valores de referência. Sabemos qual foi o preço: deportações, campos de concentração, fuzilamentos em massa e subjugação da liberdade de milhões de seres humanos.

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