setembro 11, 2009

Bacorada do dia: Chavez vencedor

Uma das soluções de Chavez para resolver a falta de carne de frango foi a ideia dos galinheiros verticais: uma espécie de capoeiras Skyscraper ao serviço do proletariado. Com uns camaradas para evitar que roubassem os ovos, os galináceos (galinhas vermelhas e de crista necessariamente bem vermelha também) cresceriam qual maná no Deserto. A ideia, que faria inveja ao Prof Pardal, ainda não deu resultado: não há com que alimentar os bípedes. Papagaios a gritar "Viva Chavez" podem ser a próxima solução: comem menos e são mais fiéis.

Falta agora resolver o problema da falta de açúcar, café, leite, sal, etc, etc, etc. Alguns destes produtos vinham da Colômbia mas Chavez quer fazer também um embargo para ser igual aos ianquies.

Para reparar e ajudar a esquecer a total derrota aplicada por Uribe na reunião da Unasur, que deixou a cocalera e colérica farcista Piedad Córdoba fora de si, Chavez foi dar mais uma volta aos países governados da mesma forma que ele governa. Passou ainda num festival de cinema para fazer mais fitas com pessoal do mesmo calibre e alojou-se em hotéis modestos (por dia custaram apenas cerca de 30 salários mínimos mensais em Venezuela) : socialista do Século XXI é pessoa poupada.

Prosseguiu ainda com a compra de armamento e negociou com Zapatero a compra de "gas do bueno" para perfumar por atacado a oposição. Entretanto a população venezuelana definha de fome e morre como os animais nos decadentes hospitais públicos. O Povo (a oligarquia dele) passa as respectivas contas de saúde do privado à PDVSA e quando ocorre um apagão (os apagões agora também são do Povo) logo lhe acodem os geradores da Companhia de Electricidade (que também é do Povo).

Mas a melhor do dia foi propor "o rublo como nova divisa internacional".

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