março 30, 2010

Via Crucis Fiscal


Chegada a altura de "meter" o IRS começa o habitual calvário.

  • Já decorria o prazo ficou disponível e baixei a aplicação para o preenchimento off-line. Avancei com o serviço pois a versão lia declarações anteriores;
  • Baixei a nova versão;
  • Surpresa: a nova versão não leu o ficheiro anterior;
  • Introduzi de novo os dados não sem praguejar de lábios cerrados;
  • Percebo que posso dar umas ajudas à Celebração do Centenário da República! Deve ser uma espécie de sadismo! Passei adiante.
  • Faço a verificação de erros e pede-me o dinheiro gasto em lares de 3ª idade. Ponho 1cêntimo para lhe fazer a vontade. Puf: erro fatal. Lanço o programa de novo e abro o ficheiro anterior;
  • Outro erro: não leu o último ficheiro criado!
  • Introduzo de novo tudo (3ª vez). Estou a colocar a Consignação do IRS: erro fatal.
  • Corro de novo o programa e felizmente abre o ficheiro. Validação de erros é que nada: Erro fatal sempre.

Entretando com este imbróglio fiscal criei um problema conjugal. Conjugal não: diria antes um problema com a minha companheira, numa relação heterossexual em união de facto mas com alguns papéis que não sei onde estão (assim é mais progressista).

É que ela tem a a mania, pelo menos desde que começámos a namorar (andar é mais progressista), de lamber os dedos para folhear a papelada facto que eu acho pouco higiénico. Amuou, enrolou-se na manta migrando para um canto do sofá, e eu fiquei a lutar com a papelada.

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