abril 15, 2010

As coisas que aprendo na TV

Nunca tinha percebido para que servia a Fundação Mário Soares além de aparecer na TV de vez em quando e levar uns cobres à populaça. Agora já percebi: "catering". Ontem organizou um jantar.

O "Piolho" não é um anopluro: trata-se de um café em Coimbra que pelos vistos atraía mais pessoas que os Centros de emprego. Nele convergia a fina nata da altura bafejada por qualidades dos Deuses: eram "Antifássistas", "Estudantes" e "Intelectuais". As ideias é que "vinham filtradas de França" e portanto eram apenas para assimilar. Não sei se eram entregues em mãos por algum asno ferrado a calcorrear as EN desde Vilar Formoso. Como vinham de Hendaya e chegavam à fronteira em segurança não se sabe: talvez escondidos no soutien da Passionária ou debaixo das palmilhas dos sapatos do carrasco Carrillo. As paredes dos cafés "se falassem" ...

A violência doméstica continua em alta "porque as pessoas denunciam mais" disse uma Sra que ocupa um cargo de "Igualdade": estes cargos são para mulheres porque são de igualdade. Os homens estão talhados apenas para dar pancada numas sombras de parede ou no recato das traseiras de uma cortina. Os agressores são bêbedos, drogados, etc; vícios que têm aumentado a par com a violência nos bancos da Escola, contudo nada disso é causa do aumento.

Arriscam-se mesmo a um dia ser atropelados pela realidade que ignoram mas, nessa altura, será tarde: por agora a solução é uma sociedade punitiva a jusante e cega para montante.

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