abril 12, 2010

Jornalismo de Cloaca

Os recente casos de pedofilia de padres (alguns casos com mais de 50 anos e julgados na Justiça), explorado até à exaustão na imprensa e na televisão, decantou o jornalismo imbecil que impera a torto e a direito na comunicação social. Percebe-se uma campanha orquestrada contra (exclusivamente) a Igreja Católica usando não um conjunto de valores morais alternativos mas sim os próprios valores da Igreja. Curiosamente não os põem grandemente em dúvida mas, talvez devido a uma má consciência intrínseca, não conseguem explanar os objectivos que pretendem embora se possam inferir sem dificuldade.

Mas que tipo de jornalismo e empresas de comunicação social temos hoje em dia?

Hoje em dia os Jornais têm muito pouca tiragem. As vendas diminuem a olhos vistos mas não é só devido à Internet. Existe a percepção que o jornalismo não é sério: compõe-se de um conjunto de artigos, a maioria banais, do tipo cut and paste sem profundidade e sem substância.

O Jornalismo destina-se em muitos casos veicular uma ou outra frase descontextualizada, generalizar casos excepcionais e torná-los regra, ocultar os factos inconvenientes, explorar mexericos, etc. Tudo isto serve um público sedento de sangue e escândalos: um público pobre mas que imbecilizado alimenta ainda mais a "máquina".

As empresas de média são hoje em dia dois ou três enormes monstros económicos que não vivem das suas tiragens nem da qualidade dos artigos e da investigação à volta dos assuntos abordados. Servem lobbys políticos, empresariais e grupos de pressão gays, feministas e outros tumores sociais que ajudam a vender e a promover em circuito fechado o pouco e fraco produto destas empresas. Vendem isto com etiquetas "rupturas com o passado", "modernidade", "igualdade de direitos", "sociedade mais justa", "não descriminação" e outros truques de vendedor de feira da ladra.

De onde vem então o dinheiro para sobreviverem? Uma parte de publicidade institucional que ajuda a manter pessoas corruptas no poder mas que, com as mãos nos dinheiros públicos, os usam sem qualquer freio. O resultado é o empobrecimento económico que não abrange no entanto estas empresas.

Uma outra fonte de receita destes jornais orgulhosamente progressistas, feministas e gayzistas nas primeiras páginas é publicidade repugnante da prostituição feminina, masculina e todo o tipo de taras degradantes nas folhas interiores. Páginas inteiras tornam-se uma montra de decadência humana com "adora isto ou aquilo", "sem pressas", "asiáticas", "negras", "sensuais", "fugosas", "massagens" ou "tratamento da gravidez" na Clínica dos Arcos.

Estes grandes "conglomerados da comunicação" actuam em cartel e têm matado o princípio do contraditório. Ninguém ousa questionar o publicado ou desmontar uma interpretação enviesada dos factos: tudo emana de uma central comum da "parvoíce colectiva e acrítica".

O Jornalismo é agora uma actividade reservada não à inteligência, ao talento e ao bem comum mas a indivíduos robotizados subprodutos de "Madrassas" intituladas Escolas de Jornalismo que são essencialmente mecanismos de formatação segundo uma bitola única onde o pensar diferente não tem lugar.


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