maio 25, 2010

Economia a quanto obrigas

Uma família paga os estudos superiores a dois filhos. Investe o seu dinheiro no desejo de conseguir que eles venham a ser independentes e auto suficientes na vida. O financiamento dos estudos é complementado por uma bolsa do Estado.

Um dos filhos prossegue os seus estudos com bom aproveitamento, aparece aos fins-de-semana em casa e é comedido nos gastos.

O outro vai pedindo mais dinheiro, não apresenta resultados e muitas vezes nem sequer vem a casa. A roupa cheira a tabaco. A situação torna-se suspeita. A família fala com a senhoria: o rapaz entra tarde, dorme até tarde e não o vê a estudar. Umas perguntas aqui e ali e percebe-se que a farra (discoteca, bares, etc) é o pão-nosso de cada dia. Aliás as casas de diversão pululam por todo o lado e aproveitam o maná de outros estudantes igualmente financiados de forma generosa.

O dinheiro dispendido com o rapaz é lançado à rua e, como consequência, a torneira fecha e o artista é chamado a prestar contas. Protesta pois a bolsa do Estado não chega para tudo. Não se conforma e considera que as informações recolhidas não são de fontes confiáveis e deviam ser ouvidas outras.

Traz os colegas de farra como as fontes de informação credíveis e queixa-se de um complot orquestrado para o tramar. Faz um choradinho à avó e ao avô mas estes já não vão em fitas. Quem paga é que manda e os dados estão lançados: o dinheiro agora só é entregue com garantias.


Quem são os especuladores, as vitimas dos especuladores, as más agências de rating e as agências de rating desejáveis?

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