julho 05, 2011

Mónaco

Visitei uma vez e até tive que pagar para entrar nas salas de jogo do casino. Vi pela primeira vez notas de 500 Euros que saiam do bolso como as chaves do carrito. Cá fora um autêntico desfile de Ferraris, Lamborghinis, Rolls Royce, Maserattis, Jaguares, Porshes ... uma maravilha. Os croupier (ou seja lá o que for) eram uns artistas: mexiam as fichas com arte e guardavam generosas gorjetas de 10 Euros. Os meus colegas perderam 50 Euros em 15 minutos e eu nada: não apostei.

O casamento esteve bonito e, embora não dê um passo para assistir a tanta vaidade, calhou ver uns pedaços. Os convidados: glamorosos. As Senhoras tinham chapéus bonitos: uns pequenos, outros grandes como sombrero mexicano, outros assim-assim. Todas, excepto uma, usavam o chapéu inclinado para o lado direito julgo que devido à direcção do Sol ou por não suportarem ver a cara dos maridos. O nosso Rei esteve muito querido e a esposa Dona Isabel lindíssima  (merecia uns sapatos de salto muito alto): os meninos ficaram em casa pois o "Mamã, quero fazer chichi depressa, depressa", não fica bem.

A já esposa ainda largou umas lágrimas ao depositar o ramo na Santa Devota. O Príncipe disse qualquer coisa que aqui a minha patroa, pelos lábios apenas, interpretou como "Ne pleure pas" (ela é muito boa a escrutinar estes segredos e outros).

Parabéns aos noivos e uma recomendação ao noivo-marido: "Porta-te com juízo: fizeste uma promessa que é para cumprir".

A reportagem de um canal de TV .... enfim. A Judite de Sousa saltou da pancadaria e do abandalhamento grego para o glamour monegasco, com o mesmo espírito de missão esforçada ao serviço público. O Manuel Luís Goucha simplesmente deplorável: tiradas absolutamente idiotas, inconvenientes e de uma bacoquice brejeira que até a bordo de um navio de piratas é condenável. Ele achava imensa graça, eu nenhuma e o acompanhante estava incomodado. Shame on you Goucha!

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