agosto 07, 2011

Pseudo-democracias

O meu entendimento de democracia era de um sistema político que permitia a escolha de governantes honestos e amantes da sua nação para a defesa intransigente daquilo que sustenta a comunidade: história, cultura e tradições. Os objectivos fundamentais seriam sempre -porque basilares- a defesa da vida, a protecção da família, a segurança dos cidadãos, a aplicação da Justiça, a educação tendo por valores fundamentais todos os anteriores e a promoção da liberdade responsável para o bem comum.

Claramente a democracia é hoje um sistema falhado em todos os pontos anteriores possivelmente devido à pobreza sistémica dos seus executantes.  Falhou pois os seus actores (da democracia) usurparam de forma retumbante os mandatos que lhe foram atribuídos. A ânsia de ficarem com o nome a negrito num compêndio de História levou-os a malbaratar o dinheiro dos impostos, a promover todas as formas zoológicas de comportamento humano, a tolerar todos os desmandos contra a moral e a sustentar a libertinagem individual custe essa libertinagem a quem custar.

Só assim podemos entender que haja divórcio na hora, que haja subsídios mais elevados para as famílias mono-parentais, que a política de impostos não respeite a família, que trate os jovens como animais sexuais e fundamentalmente que subsidie o aborto a granel sem nada ter para oferecer a quem o faz por dificuldades económicas. Enquanto matam de forma impune as nossas crianças e nos carregam de impostos, os governos europeus descaradamente ainda importam imigrantes em números maciços (numa política de multiculturalismo absolutamente ignóbil e já claramente falhada) cuja cultura nada tem a ver com a nossa e cujo capital humano é para nós muito reduzido, mas para os quais canaliza generosos recursos à revelia do contribuinte num altruísmo à custa "do alheio".

Esta é uma Europa que se indignou com o massacre de milhares de muçulmanos nos balcãs mas agora esquece a limpeza étnica dos sérvios cristãos pelos kosovares, que não se solidariza com os cristãos martirizados no Egipto, no Quénia e no Sudão onde  1.6 a 2 milhões de cristãos foram chacinados. Agora corre para a Somália onde muçulmanos massacram e sujeitam à fome muçulmanos.

Só posso pensar, dada a clara indiferença pelos cristãos perseguidos pelo mundo e pelos valores do cristianismo como matriz europeia, que estes executantes das Democracias Europeias odeiam as nossas raízes comuns e estão dispostos a desmontar tudo o que de positivo fomos criando na Ciência, na Cultura e no Humanismo apesar de vários percalços nestes últimos séculos.

Não me revejo nesta Europa. Não chorarei por ela: está doente há muito tempo e já a chorei o suficiente.





2 comentários:

Eduardo Freitas disse...

Julgo percebê-lo.
Deixo duas propostas de leitura para ajudar a reflectir sobre o regime democrático:
1) Democracy: the God that failed, de Hans-Hermann Hoppe;
2) "The Myth of the Rational Voter", de Bryan Caplan.

Cumprimentos,

Eduardo F.

Lura do Grilo disse...

Obrigado.

Vou ver se arranjo pelo menos um: já tinha ouvido falar de ambos. Tenho pouco tempo para ler sobre este tipo de assuntos e tenho desgosto pelo facto.
Vou interpretando os acontecimento de forma quase "virgem".


Abraço