setembro 08, 2011

Cargo Cult

Foi, salvo o erro, durante a II Guerra Mundial no Pacífico que os indígenas mostraram uma enorme capacidade para operar máquinas de terraplanagem usadas na construção urgente de infraestruturas. Naturalmente que agora não seria possível pois eles não tinham 12º ano, nenhum curso profissional, não tinham Carta de Condução, não tinham carteira profissional, não sabiam peva de Mecânica, não tinham sindicato, não sabiam operar extintores, não tinham prova de ausência de cadastro, não tinham a vacina do tétano em dia, limpavam o rabo a folhas de árvores e não estavam desparasitados.

Vem isto a respeito do que aprendemos com a sua notável capacidade. Há ainda um culto que lhes incutimos involuntariamente  e que afinal praticamos com afinco: o denominado Cargo Cult (uma quase religião a que cheguei por um blog). Basta lembrar o bulício que vai no aeroporto de Beja e já agora num outro exactamente igual construído pelo amigo Zapatero, na fezada do TGV, nas fontes e espelhos de água, nos Estádios do Europeu e outras habilidades para perceber quão fiéis os nossos governantes e autarcas são do Cargo Cult.



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