novembro 24, 2011

Gira que gira

Bem agasalhados por um notável poderio económico, que lhes permite tanto instalar pendentes pelos postes de qualquer avenida como estender o corpinho numa espreguiçadeira em Hotel de luxo, os nossos sindicalistas partem para mais uma greve geral.

As ideias são tão vagas como o que lhes vai na cabeça: "a injustiça, a falta de políticas de crescimento, as perdas dos direitos, os ataques, o roubo do 13ª mês", etc. Não há uma ideia, um marco, uma referência! Uma correria entre o Rato e a Soeiro Pereira Gomes alternada com a Rua para mostrar "o descontentamento".

Manter o emprego de quem o tem, infernizar a vida de quem o tem mas deles precisa e fazer chacota de quem gostaria de ter o emprego que eles têm, parece ser um desígnio atrelado ao "descontentamento". 

Como Diógenes vivem num tubo e não alcançam mais que o cenário que observam das pontas. Durante o dia carregam a lâmpada à procura de algo que não tencionam encontrar.

Amanhã trabalharei mais uma hora ou duas! Em protesto!

Álvaro: corta subsídios, privatiza, redimensiona. Acaba com este esbulho organizado!

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