maio 01, 2012

Civilização e não Civilização

Não foram ateus os homens que fundaram as universidades, guardaram o conhecimento do mundo antigo, patrocinaram as artes, a música, a ciência e criaram as instituições da Europa.


É muito comum escutar, na voz de alguns militantes liberais e socialistas, o argumento de que o aborto seria legítimo porque foi legalizado nos países desenvolvidos ou “civilizados”. Na ótica destes grupos, os chamados “países subdesenvolvidos”, influenciados por uma moralidade religiosa cristã, proíbem o aborto por guardar uma espécie de atraso civilizacional. Não precisa ser um gênio para perceber o sofisma grotesco desse raciocínio: a legitimidade de uma ação não está na riqueza e na prosperidade de um país, mas tão somente no que ela implica moralmente e no que ela transgride. O fato de alguns países democráticos aprovarem o aborto não é sinal de civilidade. É evidência fatal de que a democracia pode se adaptar perfeitamente à barbárie moral.
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Tudo que os liberais e socialistas pregam a respeito de mudanças comportamentais em nosso país simplesmente não presta. É um profundo lixo moral.
Ser cristão, nesse estado de coisas, é manter a coerência existencial, dentro das loucuras da modernidade. E ser católico é manter-se firme às origens da civilização e do ser humano. 

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