novembro 03, 2013

A Democracia Plebliscitária

O Papa Francisco não descansa a surpreender o jornalismo progre da urbe esquerdista e arredores. O Papa agora, contra toda a tradição da Igreja e aquilo que a distingue, envereda pelo populismo e quer referendos paroquiais.

É de todo um enorme disparate: Cristo nunca o fez. Foi contra o óbvio dos seguidores quando se hospedou na casa de Zaqueu. Os fiéis devem reportar as suas opiniões ao Pároco. O Pároco, que conhece bem as manhas dos seus fiéis como um professor as dos alunos, filtra a informação útil ao Bispo. O Bispo que conhece bem os seus párocos aproveita a informação dos mais sensatos e leva ao Cardeal. O Cardeal conhece bem os Bispos e entrega a informação Vaticano. Esta é uma Democracia Directa e responsável: cada um cumpre o seu dever com o superior.

Os fiéis não devem esperar obter o enquadramento dos seus desvios e desvarios à Doutrina da Igreja pela cúpula da Igreja. Deve sim obter ajuda de proximidade para voltar à Verdade: a Doutrina da Igreja. A Igreja não pode abrir o flanco: integrar sim mas não absorver.

É um mau caminho este: tentar adequar a Igreja à satisfação e interesses de quem dela se desviou e nela que entrar com apenas um intuito: destruí-la por dentro.

Hoje pela manhã lá estava na TV um senhor de um colectivo de Homossexuais a mandar bitaites! Já estava à espera. É óbvio numa comunicação social onde quase tudo (como dizia um analista espanhol) o que se escreve é falso excepto a data! Data que também é falsa pois é a do dia anterior.


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