janeiro 23, 2014

Um país que não se enxerga

Uma turba de sexagenários bem reformados, já com graves distúrbios de visão, percepcionam sombras estranhas em mais uma tertúlia bem animada de caça ás bruxas. Alegre, bem almofadado por reformas incompreensíveis, era o mais indignado com as injustiças.

A habitual nata dos generosamente reformados foi de novo, em passeio higiénico, fazer a via sacra do protesto já que tempo não lhes falta. Quais as queixas? Descontaram muito e dizem que não lhes fica nada! Tinham planeado uma vida de fio a pavio com uma reforma do caraças e agora uns malandros tiraram-lhes tudo, tudo, tudo .. mesmo tudo. O jornalismo que temos não tem a coragem de chegar a um destes fregueses e colocar-lhe a seguinte pergunta:
- Quanto recebe exactamente de reforma?
Por muito menos que isto a jornalista Ana Leal está a ser despedida da TVI.

A GNR e a Polícia estão que não aguentam e querem ser compensados.

Outros protestadores, o ano passado, arrancaram calçadas e, quais apedrejadores a transformar adúltera em hamburger,  lançaram os calhaus para cima dos polícias até estes darem por finalizada a brincadeira. Não se sabe se algum foi processado: a justiça é leve.

Um cidadão de Mangualde -num raro assomo de generosidade, bom coração e amor ao próximo- vestiu grátis a farda de GNR e foi para a rua repreender uns aceleras sem passar multa. Está a contas com a justiça carregado de acusações este generoso cidadão.

O futuro das crianças neste país vai ser sombrio sem a coadopção gay: uma solução impensada e falha grave desta sociedade em progressismo acelerado.

No Reino Unido duas velhotas irmãs, solteiras e sem filhos queriam deixar a herança uma à outra mas os impostos eram de tal forma elevados que a feliz herdeira ficaria sem nada. Caso pudessem casar gay o problema resolvia-se. Assim não! Tanta igualdade é impagável e em breve chegará aqui.


1 comentário:

Unknown disse...

Querem, uns tipos, a Nova Ordem Mundial. Cá para mim não é ordem, mas sim desordem...