maio 25, 2014

Eleições

... cada vez mais um reality show.

A vida a sério, tal como a metralha despejada num Museu Judaico em Bruxelas (mas que ironia de data) sobre três "cidadãos europeus" talvez judeus (era essa a intenção), passa ao lado das TVs.

Sócrates agora com jeito para a "Geologia": terramoto e hecatombe. O fim dos tempos segundo o "Eu lembro-me bem", "ódio", "momento histórico" ... o que se aprende na beira-alta.

Rui Tavares consegue o que pretendia: LIVRE como um passarinho. Nada do ambiente sufocante dos aviões, das sandwiches da TAP e dos plenários de Bruxelas.

Todos nós LIVREs de Marinho Pinto.

O BE, um partidito apostado em dividir e fracturar a sociedade às fatias como as batatas às rodelas -os ricos e os pobres; os gays e não gays; as lésbicas e não lésbicas; os homens das mulheres; os donos dos outros; as famílias das famílias; o casamento do casamento; os proprietários dos inquilinos; os judeus dos árabes; os banqueiros e os depositantes; a direita e as esquerdas- está todo partidinho e prova do veneno que espalhou. Não sei se se vai aguentar "de pé".

Vai grande aflição com a vitória da Frente Nacional em França -intitulada de extrema direita- e nenhuma pelos avanços da esquerda radical em Espanha (castrista, chavista e narco-comunista) e Grécia com um passado tenebroso bem recente de sangrentas guerras civis. 

1 comentário:

Unknown disse...

Ou da Grécia, com o Syriza, partido amigo do Bloco de Esquerda.
FN, extrema-direita? É o que dizem (dizem todos que o nacionalismo é de extrema-direita, o que é um erro), mas analisando bem o que defende a Marine Le Pen, parece mais ser uma espécie de nacional-socialismo (nazismo) adaptado. Ainda assim a FN entende-se com o PVV da Holanda, do mestiço de 2.ª geração Geert Wilders (o facto dele ser mestiço de 2.ª geração faz com que os nacional-socialistas, imbecis como sempre, não o considerem um nacionalista), que é pró-Israel (como eu).

A democracia é mesmo assim. Não aceitar os resultados é ser anti-democrático.