dezembro 10, 2014

Uma espiral de pequenez

A involução humana está no auge. Antigamente o ser humano aspirava o sublime: projectar-se pelas suas obras muito além da pequenez e da limitação de um corpo frágil: mortal, sujeito a doenças, tentado pelos vícios. Escrevia, pintava, era capaz de renunciar e excedia-se.

Agora centra-se no seu corpo e tenta com isso escandalizar e chocar para ganhar notoriedade chamando-lhe arte. Ora vejamos:
Homem quer ser onitorrinco;
Adão e Eva: programa de TV reality show com gente "em pêlo";
Vender cópia 3D da própria vagina;
A mesma coisa mas exibindo o original em Museu;

1 comentário:

EJSantos disse...

Penso que é muito estranha esta ânsia de transformar seres humanos em chimpanzés.
Vivemos numa era estranha, mas acrediro no Darwinismo. Estas aberrações vão se reproduzir menos do que as pessoas normais, e acabaram por desaparecer...