outubro 26, 2016

O culto do grotesco e o horror ao belo

A televisão e demais órgãos de comunicação social assemelham-se cada vez mais a um circo de aberrações. Fazem lembrar a curiosidade mórbida de ver uma galinha sem cabeça que atraia muita gente nos EUA. O bicho salvou-se de integrar uma canja de arroz devido à inépcia do carrasco que lhe deixou parte do cérebro: a suficiente para se manter viva.

Neste dia três casos:
  • A idolatria a Castro que o Marcelo, sempre agarrado com tanto fervor a causas fáceis como foge a perguntas incómodas, ajuda a favorecer. Sobre Imre Nagy, que ousou um caminho diferente para o seu país (Hungria) e acabou enforcado nem se fala: não é belo.
  • Um padre gay, que parece não conhecer a Bíblia nem a opinião desta sobre este desvio anti-natura é notícia. Inconformado com a sua ignorância, o efeminado ainda comete outro pecado: presta um falso testemunho sobre outros padres afirmando que são iguais a ele. Tanto padre, especialmente no médio oriente, que deu a vida na sua comunidade não arredando pé para fugir aos carrascos islamitas não é notícia: não é belo.
  • Um ex-presidiário vivendo uma vida faustosa, a contas com a justiça e que levou o país a uma bancarrota com penosas consequências a milhões de portugueses, transformado agora em autor de obras de duvidosa autoria e misteriosos compradores aos milhares é entrevistado. Os valorosos soldados da GNR, com pouco mais do salário mínimo, que publicaram uma foto com a criança desaparecida foram criticados: não é belo.
Temos o que somos. Merecemos o que calamos.

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